Assim como fizeram com o presidente da Assembleia Othelino Neto e os deputados federais André Fufuca e Pedro Lucas, os fogueteiros, a mando do seu chefe-mor Weverton, iniciaram uma campanha de detonação da senhora Eliziane Gama após anúncio do apoio ao governador Carlos Brandão.
Mas Weverton e seus sectários têm que entender que não existe nenhuma traição por parte dos seus antigos aliados. Eles só estão no lugar onde sempre estiveram desde 2018.
E que se há algum traidor nessa conjuntura é o próprio Weverton. Que desertou de um grupo unido desde 2018 única e exclusivamente para manter de pé um projeto pessoal de poder.
E a traição ao grupo do qual fazia parte não vem de agora. Em 2020, o senador pedetista rompeu ao decidir apoiar, no segundo turno, o prefeito Eduardo Braide nas eleições de São Luís.
Não adianta o chorume dos fogueteiros. A população do Maranhão está vendo que só há um traidor nessa história: o próprio Weverton.
E parafraseando frase de Leonel Brizola utilizada pelo pedetista: “a política ama a traição e odeia os traidores”.
É bom Weverton calcular bem os próximos passos para não se transformar em uma espécie de Roberto Rocha: isolado, derrotado e sem nenhuma credibilidade no meio político maranhense. Justamente por ser um traidor.//Domingos Costa